domingo, 25 de abril de 2010

O calor do tempo reencontrado seca-me a garganta e tu trazes-me vinho fresco, que eu bebo directamente do teu corpo, frio da água do tanque, quente do sorriso que me dás...

no amor que te tenho, de alguma forma reencontrei-me, a esse ser que eu tentava vislumbrar em águas por vezes turvas...qual partícula química mágica, tocaste a água e tornaste-a bem clara...quero-te e cada vez mais brutalmente!

Quero-te com a necessidade de ar, de comida, de descanso e de sol. És uma necessidade básica da minha existência e todavia não dependo de ti nem um centímetro. Não sei explicar esta aparente mentira, mas sinto-o assim mesmo. Tu também não, apenas ficamos puramente livres, dois deuses apenas aborrecidos por momentos em que sentimos saudade, sabendo ser ela o único mal necessário que estamos dispostos a aceitar entre nós.

Anda cá, rir-te em cima de mim...

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